O mistério é neon

PARIS, X - Um cartão pequeno. Azul neon, poucas letras e uma única informação: Um endereço. Se você é curioso, você esteve lá. Em um edifício que não chama a atenção, o começo da tentação te seduz pela batida. Pelas bebidas, o mistério que uniu todos em um único espaço embriagante.

X como descreveu-se até então trata-se de uma boate intensa, de som sedutor e em que apostas rolam soltas. Desde onde a copa internacional de quadribol seria até quantos mortos - em número exato - seriam expressos no fim das contas. Assustador ou não, chérie, X é o recanto do mistério. E tal como era o misto de suas cores permitindo aqueles presentes uma liberdade que talvez não aproveitem sempre, naquela noite tudo poderia acontecer.

Algumas figuras como Dandelion Pissenlit, Richard Dedrick, Adrian Mastrano, Serena Huxley, Sebastian Magno, Adonis Charpenet e Victor Morgenstern foram vistos durante a festa. Dessa vez Dandelion acertou no tipo de festa, parabéns chérie! Além destes e do morto vivo ex-comido Aldous uma figura estranha perambulou pelo local. Possuía um semblante no mínimo louco e falava como quem amaldiçoava alguém. Infelizmente nenhum de meus contatos soube me dizer quem ela era. Uma pena.

Talvez seja ela uma das pacientes loucas do novo Hospital Psiquiátrico recém inaugurado em La Plage (mas dele falarei depois, oui?). Doutor, melhor reforçar a segurança!

Grous Bisous,
Potin Fille

Bem vindo, morto vivo!

PARIS, X - Se você acha que todos os mortos cruzam a fronteira entre a vida e a morte ao morrerem... Bem.. digamos que Alex Aldous conseguiu mudar o rumo disto. Sem explicações nenhuma a ninguém, o cantor ex-comido por um peixe enorme durante seu show na abertura da última e recente Copa Internacional de Quadribol apareceu vivo e e radiante em uma misteriosa festa em Paris.

À todos os chéries que receberam o mesmo cartão azul neon - da cor do pecado - lhes foi dada a grande chance de reencontrar perante os olhos a figura curiosa, estranha e singular do roqueiro famoso principalmente entre os adolescentes franceses bruxos. E embora o mesmo soubesse que ao entrar todas as duplas de olhos presentes na festa recaíssem sobre a sua figura esculachada nada o deteve. 

Se jogou na pista, bebeu todas e ainda terminou a noite agarrando a confeiteira destoante na festa (Nina Noel) a qual se retirou da festa com ele. Um curioso fato - além deste próprio - é que tanto Alex como outros receberam o cartão neon de volta no meio da festa. Parecia ter bem mais que aquilo que vimos escrito nele.

Mon chérie o que tinha nele? Sabe o quanto gostamos de... segredos.

Conta-me que eu guardo bem.

Ou não.

Grous bisous,

Potin Fille

Balança o esqueleto senão cai!

TRAPICHE, La Plage

O dia em que a noite voltou a rejuvenescer os caquéticos, amáveis e ainda com tudo em cima (taxas de glicose, pressão alta, etc.) senhores guardiões das boas memórias bruxas francesas. Oui, oui. Aquela noite foi A noite deles. Com direito a bingo, muita carne assada no espetinho (-não) e músicas dos tempos dourados. Inclusive com direito à bolo! Bolo com recheio de mulher, diga-se de passagem: A stripper Dandelion Pissenlit garantiu o vuco vuco das histórias do dia seguinte, do queixo caído dos netos, bisnetos, esposas e maridos que não compareceram à festa.

Provocante e sensual a dançarina saiu do bolo e ao perceber que estava na festa, digamos.. errada, deu um bolo em todos os vovôs serelepes. Mas não foi algo afim de gerar preocupação - além da pressão alta de todos eles ao verem-na. A Confeiteira Nina Noel por lá estava fazendo propaganda gratuita de seus cupcakes. Os confeitos brilharam na noite assim como Maximilian Bilbor em sua roupa completamente laranja berrante. O prefeito Goulard Domaschesky cumpriu com sua promessa eleitoral fazendo tal baile que todos tiveram tempo o suficiente de comer, beber e balançar o esqueleto.

Oh, oui! Para as solteiras amantes da alma e não do corpo, sir Alphard Charpentiér parece pronto para voltar às pistas do flerte, namoro, compromissos em geral. Se falta algum atrativo neste enigmático senhor, saibam que ele é não somente carismático como dono da  D'La Martenière. Hum, hum... preparem-se para a caçada, digo... para o flerte sem carteirada.

Bisous,
Potin Fille

A florzinha que disse adeus

Um caso de amor daqueles que muito já vi. Chérie Detlev Bradley obviamente possui um grande foco de amor pela flequerana Fiorella Bórgia. Tão imenso, profundo, intenso que até um codinome para a ruiva este mesmo criou. Ela é a sua insuperável... Florzinha. Todavia como era de se esperar, os rapazes dessa idade não sabem que basta dizer a verdade para que o caminho fique facilitado. 

Pelo contrário, na ordem de suas adoráveis ideias ele crê fielmente que quanto mais a destratar, mas seu amor terá. Bem... convenhamos que Fiorella Bórgia pode espernear, dizer que não quer, rir com sua desgraça... Mas ela sempre dá a ele uma nova chance. Um dia isso pode acabar mon garçon Bradley, melhor agir enquanto há tempo, non?

Convide-a para um passeio romântico no Zoo parisiense em plenas férias. Quem sabe esta não seja a sua vez de ganhar o bilhete premiado?

Bisous,

Potin Fille